quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Publicidade e Pop Art: Arte através dos meios de comunicação de massa.

Por Patrícia Reis

Toda manifestação de criatividade, de imaginação, inédito ou envoltas em aspectos reais, são consideradas como Arte. Para classificarmos o que é ou não é considerado Arte, precisamos ter em mente a distinção existente entre objeto de arte e objeto estético. O objeto de arte não se valoriza pela beleza, é trabalhado a partir de conceitos construindo uma poética; já o objeto estético é aquilo que agrada e sensibiliza, é uma relação interiorizada entre o observador e a obra.

A publicidade visa o consumismo, sempre tendo como objetivo a divulgação de produtos e/ou instituições, possuindo um plano de marketing a ser seguido, com base em uma comunicação clara para que a compra seja efetuada. Segundo o designer e diretor de arte da equipe de criação da agência Mídia Digital, Rodrigo Bellão. “Quando tem regra, deixa de ser arte”, completa ele.

No fim da década de 50, na Inglaterra e nos Estados Unidos, alguns artistas após estudarem os símbolos e produtos do mundo da propaganda em geral, passaram a transformá-los em tema de suas obras. A Pop-Art por ser uma arte popular e de caráter midiático é vista por muitos críticos como sendo de menor/baixa importância, no entanto, devemos analisar seu valor estético e levar em consideração a situação da época. A libertação da arte pela mídia é do que se trata esse movimento, tirando um pouco o caráter de que, para ser considerado arte, deve-se ter uma arte feita por grandes mestres, uma arte acadêmica, com mil detalhes e cópia real.



A obra “O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?”, de Richard Hamilton é a primeira do movimento que ganhou notoriedade e abriu as portas para as obras posteriores. Essa obra retrata fielmente uma casa da típica família capitalista, pois possui vários produtos da moda. A presença do cinema e da televisão é muito forte e possui aspectos irônicos, como, as pessoas caricaturadas pela busca excessiva do corpo ideal e o aspirador de pó que está localizado do lado esquerdo superior com uma frase que exalta a qualidade do produto devido ao seu longo alcance.


A garrafa de Coca-Cola que representa o maior monopólio das indústrias capitalistas atuais, serviu de instrumento para vários artistas, entre eles estava Andy Warhol que também se utilizou de latas de sopa e retratou figuras como Marylin Monroe, Elvis Presley, Che Guevara, Mao-Tse-Tung e outros, tornou-se ele também um ícone dessa cultura de massa. Andy mandou para o espaço do museu – que é conhecido como um espaço de legitimação - caixas de sabão em pó (Brillo) montadas em madeira. Essas imagens eram associadas, ajustadas, repetidas e substituídas simbolicamente como metáforas, imagens essas que vinham do cotidiano para a linguagem artística.


No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a em instrumento de denúncia política e social, como no caso de Cildo Meirelles que utilizou de garrafas de Coca-Cola para fazer denúncias. Quando as garrafas de vidro estavam vazias (ressaltando que sem o líquido é difícil ver o que tá escrito), Cildo escrevia frases avessas a política e ao capitalismo e as reenviavas para a fábrica, assim quando ele estava cheia podíamos ler as críticas feitas.



Roy Lichtenstein começou a utilizar a técnica do Cartum na representação das imagens do cotidiano para a comunicação em massa: anúncios, revistas, histórias em quadrinhos etc. mostra a diversidade das atividades desempenhadas pelas mulheres dos anos 60. Notamos que suas obras eram os reflexos do comportamento daquela sociedade que passava por uma grande transformação. Percebe-se que não podemos delimitar rigorosamente o que vem primeiro, ou seja, é a mulher que se inspira na mídia ou é a mídia que se inspira na mulher naquele tempo? Na verdade, é uma situação mútua.

No nível da linguagem a Pop-Art revolucionou toda estética, introduzindo atitudes, técnicas e mitologias da imagem popular captadas na ampla coleção de imagens corriqueiras relacionadas a qualquer sistema de discussão midiática (ex: televisão, publicidade, história em quadrinhos). Possuía um repertório que retratava as questões da cultura de massa suburbana e industrial, de uma forma até caricata, passando a imagem de exagero por parte das pessoas em idolatrarem situações como essa.

Walter Benjamin diz que toda obra possui uma “aura” pelo fato de ser única, então conclui-se que a publicidade não poderia ser considerada como arte, pois seu intuito é o de se reproduzir para divulgar uma comunicação. Nesse aspecto, a Pop-Art se relaciona intimamente com a publicidade, pois utilizava-se da linguagem publicitária (a imagem do objeto é mais explorada que o produto em si, pois surge no mercado o conceito de marca) onde o que vale é possuir ou consumir determinado produto porque ele lhe atribui status e não mais pela qualidade em si, fruto de uma sociedade capitalista e consumista.

Apresentação Publicity Art

Clique no link abaixo para baixar uma apresentação com belas peças publicitárias, como esta aí em cima:

publicity ART.pps

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Campanha de Valorização do Diploma.




Assuma o papel da vida

O ambiente acadêmico capacita para o mercado de trabalho,
você entenderá mais comparecendo no dia 17 de novembro às 09:00 horas,
no Auditório A202 da UniverCidade Méier.

Rua José Bonifácio, 140.

* Não perca a palestra motivacional com o professor Josias de Castro, entre outros convidados.

* Mostra de Vídeos dos Alunos.

* Sorteio de Brindes.

E VALE COMO ATIVIDADES COMPLEMENTARES, QUE SÃO OBRIGATÓRIAS PARA SUA FORMATURA.

O evento é organizado pelos alunos da Agência Experimental Méier, sob supervisão da Professora Rose Figueiredo.

Até lá!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Jou Ventania - Deus, salve a América.



CLIQUE NA IMAGEM PARA BAIXAR.

Nesta webcomic produzida pelos membros da Agência Experimental Méier, Jou Ventania se vê às voltas com um super-herói americano, cujo o objetivo é divulgar os ideais do seu país.

sábado, 9 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2 - A diversão está garantida e com algo a mais


O Capitão Nascimento (Wagner Moura) está de volta. Mas passados quase 15 anos da primeira vez que o acompanhamos morro acima, ele agora não comanda mais a ação no campo, colocando sua cara para bater - ou, no caso, para levar tiro. Ele agora é Tenente-Coronel Nascimento, continua no BOPE e lidera os Caveiras, mas quem está na rua é o Capitão Matias (André Ramiro), que há muito tempo deixou de ser o ingênuo aspira lá de trás. O cenário é crítico: Bangu 1 foi tomado e só a Tropa de Elite pode resolver a situação. Mantendo sua posição de que bandido bom é bandido morto, Nascimento quer mais é que eles acabem uns com os outros lá dentro. Mas no seu caminho está Fraga (Iradhir Santos), um ativista dos Direitos Humanos, que vê os métodos "não convencionais" dos Caveiras com um olhar crítico - e ele tem o apoio do governador do estado do Rio de Janeiro, que não quer repetir Carandiru e assim minguar suas chances em ano de eleição. E aí o bicho pega!

Esses são apenas os minutos iniciais de Tropa de Elite 2 (2010), filme que dá sequência à trajetória de enorme sucesso de um personagem que não vive para meios tons, que faz de tudo para cumprir sua missão e, se precisar, até bota na conta do Papa. O primeiro Tropa virou assunto primeiro por ter vazado e rapidamente virado ganha-pão dos pirateiros que vendem DVDs nas ruas. Depois, pela forma explícita como trata temas como tráfico de drogas, tortura e execução dos que não trabalham do lado da lei. Desta vez, o diretor José Padilha e seu comparsa de roteiro Bráulio Mantovani continuam atirando primeiro e perguntando depois. Mas o alvo agora é outro ou, como diz o subtítulo do filme: "O Inimigo Agora é Outro".

Nascimento virou subsecretário de segurança do Rio de Janeiro, o grande responsável pela inteligência do lugar, comandando grampos e investigações. Era o lugar mais alto que um Caveira já tinha chegado, mas ele sabe que só chegou ali porque em época de eleição político nenhum quer ficar contra o povo... e o povo está do lado dele. Com esse poder nas mãos, ele consegue dar um jeito no tráfico da capital fluminense, mas isso não quer dizer que acabou a bandidagem. As pessoas logo descobrem outras formas de ganhar dinheiro e surgem assim as milícias, ainda mais lucrativas do que a "mesada" que antes vinha dos traficantes e como bônus também servem de cabo eleitoral, afinal, quem não quer sua morada livre das drogas?

E assim Tropa 2 continua violento, continua polêmico, continua pingando limão na ferida. O novo filme deixa de apontar o dedo na cara do playboy e dizer que é a maconha que ele compra que financia e mata gente no morro. O alvo da vez são os políticos e demais corruptos, que se beneficiam de toda e qualquer situação para ganhar sempre mais dinheiro e poder. .

O filme deixa também de ser a história do Matias, para ser a do Nascimento. Antes narrador, o personagem agora é também o protagonista e muita coisa vai acontecer nas quase duas horas de duração. E Wagner Moura está lá de novo para mostrar o lado humano do personagem, dar textura e profundidade ao personagem duro que sai para as ruas para combater o crime e volta para casa com os ombros cada vez mais caídos, como se estivesse carregando sozinho todos os problemas que existem no mundo. Mas ele não brilha sozinho. Se os personagens de André Ramiro, André Mattos (Fortunato) e Sandro Rocha (Russo) adicionam dramaticidade e canastrice à trama, cabe ao Fábio interpretado por Millhen Cortaz algumas das frases desde já candidatas a novos bordões, como "Cada cachorro que lamba a sua caceta", "Quer me foder, me beija" e "Tá de pombagirice?!".

Mas os momentos de alívio cômico só funcionam tão bem porque o restante do filme é bastante recheado de ação e tensão. Padilha e seu montador (Daniel Rezende, indicado ao Oscar por Cidade de Deus) te levam pela mão até onde querem e te largam lá, com o coração batendo forte e rápido como as balas que saem das metralhadoras. E não se engane imaginando que as balas dali são cegas como as dos filmes hollywoodianos. Tal qual o BOPE, Padilha não poupa seus personagens e quem tiver que morrer para dar realismo à trama, não vai durar na tela.

Fascista, aproveitador, maniqueísta... todos os termos já devem ter sido utilizados para descrever Nascimento, Padilha e o filme. E as críticas continuarão, porque o BOPE está na área e não vai facilitar para ninguém. A diversão do povão está garantida e aqueles que quiserem ainda poderão levar para casa alguns pensamentos sobre a atual situação política brasileira.


Ah! Um filme desse merece ser visto numa sala de cinema.

Produtos Licenciados




Com mais de 3.700 licenciados ativos em todo o mundo, a Warner Bros. Consumer Products licencia os direitos sobre nomes, semelhanças e logos para todas as propriedades intelectuais do amplo acervo de filmes, desenhos animados e sérires de tv da Warner Bros. Entertainment.

Estes incluem ícones famosos em todo o mundo, tais como os famosos personagens Pucca, Batman, Penélope Charmosa, Scooby-Doo, Tom & Jerry, Baby Looney Tunes, Looney Tunes, Liga da Justiça e do time de futebol São Paulo Futebol Clube, que prometem fazer sucesso nesta edição da Feira.

O mercado de licenciamento, que está aquecido e em alta, tem atingido, cada vez mais, diversos setores e ganha força no segmento de calçados e acessórios de moda, no qual os personagens da empresa prometem fazer sucesso. A ABRAL – Associação Brasileira de Licenciamento – estima que as vendas dos produtos licenciados no Brasil para o ano de 2008 atinjam a receita de R$ 3,2 bilhões, somando-se atacado e varejo.

A Warner Bros. Consumer Products possui em seu portifólio personagens fortes e marcantes, como Pucca, Batman e Penélope Charmosa e que conquistam pessoas de todas as idades e em todos os segmentos, especialmente o de calçados e acessórios de moda.

Sobre o setor de licenciamento

Atualmente, o setor de licenciamento tem cerca de 800 empresas e 400 licenças disponíveis, distribuídas entre 60 agências de licenciamento no Brasil. Entre elas, 34 fazem parte da ABRAL – Associação Brasileira de Licenciamento. Em 2007, o setor registrou vendas de R$ 3 bilhões, correspondendo a uma taxa de crescimento de 11% sobre o ano anterior.

Nesse mercado, a Warner Bros. Consumer Products (WBCP) expandiu sua participação, graças a investimentos constantes, aquisição de novas licenças, execução de campanhas de varejo e publicidade das marcas que a empresa representa.


Sobre a Warner Bros. Consumer Products

A Warner Bros. Consumer Products, do grupo Warner Bros. Entertainment Company, é uma das empresas líderes no segmento de licenciamento em todo o mundo.

No Brasil, a empresa tem licenças nos segmentos de roupas, calçados, acessórios, brinquedos, publicações, papelaria, alimentos e bebidas e artigos para cama e banho e promoções.

A empresa no Facebook - http://www.facebook.com/#!/wbcpbrasil
No Twitter:
http://www.twitter.com/wbcpbrasil

Facebook vira filme em meio à febre de redes sociais


O Facebook chegará à tela grande este ano com dois filmes que serão lançados com poucas semanas de diferença, em meio à febre de redes sociais. O documentário independente Catfish e a superprodução hollywoodiana The Social Network, no entanto, não poderiam ser mais diferentes.

"Chegamos ao ponto em que precisamos refletir sobre isso", disse o diretor de Catfish, Ariel Schulman. "The Social Network nos mostra como chegamos até aqui. Catfish mostra onde estamos agora."

O Facebook é a rede social mais popular do mundo, com mais de 500 milhões de usuários ativos. Sites como MySpace, Tumblr e o serviço de microblogs Twitter também estão em alta, criando um complexo mundo online, em que tudo, desde sites de namoro a comunidades de videogame, tem usuários que colocam sua vida pessoal à mostra.

Como mostra o documentário, nem todos nesses sites são quem dizem ser.

O filme, que chega aos cinemas norte-americanos na sexta-feira, segue os passos de Nev Schulmanin, um fotógrafo que se apaixona por uma garota no Facebook. Ao longo do tempo, o romance floresce e eles passam a conversar por telefone e mensagens. Quando Nev, seu irmão Ariel e o amigo deles Henry descobrem algo supreendente, eles partem em viagem para conhecer a garota pessoalmente.

Já The Social Network lançado em 1º de outubro nos EUA conta com o peso de nomes como o diretor David Fincher, indicado ao Oscar, e o roteirista ganhador de quatro Emmys Aaron Sorkin. O filme se baseia no livro de Ben Mezrich, The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook, A Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal.

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, hoje com 26 anos de idade, é interpretado pelo ator Jesse Eisenberg.

Filme sobre Facebook lidera bilheterias na América do Norte

LOS ANGELES, 3 Out 2010 (AFP) -"A Rede Social", um olhar de Aaron Sorkin e David Fincher sobre o auge do colosso da Internet Facebook, liderou as bilheterias do fim de semana na América do Norte, segundo dados preliminares da indústria cinematográfica.

O filme, protagonizado por Jesse Eisenberg e pela estrela pop Justin Timberlake, teve um fim de semana sensacional de estreia, ao arrecadar 23 milhões de dólares.

DC e Marvel decidem baixar preços de HQs após grandes mudanças no mercado


Após aumentarem os preços da maioria de suas séries de sucesso de US$ 2,99 para US$ 3,99 ao longo deste ano, DC Comics e Marvel Comics, as duas maiores editoras de quadrinhos dos EUA, decidiram voltar atrás. Enquanto a DC vai fazer todas suas HQs de US$ 3,99 (R$ 6,70) voltarem a US$ 2,99 (R$ 5) em janeiro, o compromisso da Marvel é que todas as novas séries que lançar a partir de 2011 custarão US$ 2,99.

As duas editoras anunciaram oficialmente a mudança de preço quase simultaneamente na última quinta-feira. Foi o prelúdio da New York Comic Con, principal evento de quadrinhos da costa leste dos EUA, que é precedida por um encontro dos executivos de marketing e vendas de todas editoras de quadrinhos do país, organizado pelo instituto verificador de circulação ICV2.

A primeira grande notícia divulgada no evento: o primeiro semestre de 2010 representou uma queda de 12% no mercado de quadrinhos norte-americano, entre mensais e graphic novels (20% especificamente no mercado de mangás).

Mas a Marvel, pelo menos, diz que esse não é o motivo pelo qual baixaram os preços. David Gabriel, Vice-Presidente de Vendas e Circulação da editora, diz que vai baixar os preços dos quadrinhos porque a editora teve um lucro acima do esperado nas plataformas digitais.

E esta é a segunda grande notícia: o mercado digital de quadrinhos pulou de US$ 500 mil (R$ 838 mil) em 2008 para estimativas de US$ 6 a 8 milhões (R$ 10,05 a 13,4 mi) em 2010, um crescimento de 1200 a 1600%. Foi o ano do lançamento do iPad e da chegada de outras plataformas digitais, como a Android, através dos quais as principais editoras dos EUA já estão com boas vendas.

Segundo Gabriel, um exemplo são as vendas digitais de Ultimate Thor #1, que, lançada esta semana simultaneamente em papel, vão ultrapassar as vendas nas comics shops nos próximos dias.

No caso da DC, a mudança de US$ 3,99 para US$ 2,99, segundo o ICV2, tem a ver sim com as notícias de retração do mercado, como a queda registrada em agosto. Para a editora, o desconto no preço também vai representar menos páginas: será o fim das histórias secundárias que havia colocado em várias séries – justamente para compensar o aumento de preço – e o retorno às HQs de 32 páginas, apenas 20 de história (atualmente são 40 páginas, 30 de história).

A notícia, uma das mais importantes para o mercado de quadrinhos norte-americano este ano, ainda está circulando por editoras, fãs e lojistas, e certamente será grande pauta da New York Comic Con ao longo do fim de semana. Aguarde novidades.

Redes sociais infantis ganham espaço


Usuários da internet brasileira com faixa etária entre seis e 14 anos gastaram 60% do tempo on-line em sites de entretenimento, programas de mensagem instantânea e de redes sociais, aponta estudo feito pela comScore divulgado em junho deste ano.

Redes sociais voltadas para o público infantil começam a ganhar espaço no mundo virtual. Uma das mais recentes é a TogetherVille (togetherville.com), que funciona como uma espécie de Facebook para crianças de seis a dez anos.

Disponível desde maio e por enquanto apenas em inglês, o site também dá espaço para que os pais participem e monitorem as atividades dos pequenos.

Na intenção de oferecer uma experiência mais completa, outros endereços eletrônicos combinam jogos e sites de relacionamento.

É o caso do ClubPenguin, que funciona também como uma rede social para as crianças.

A criança pode personalizar um pinguim e passear por um mundo onde as aves estão no comando -mas tudo só acontece depois que um responsável faz o cadastro e configura que tipo de bate-papo (com filtro de termos ou apenas frases pré-programadas) poderá ser praticado.

O jovem pinguim pode conversar e ver os outros membros da rede andando pelo mundo virtual.

Também focado na interatividade entre os usuários, o ToonTown oferece um ambiente parecido com o de um RPG on-line, mas bem simples. A criança pode criar um avatar animado para explorar o mundo, fazer amizades e enfrentar monstros.

Por sua vez, o Migux é um ambiente virtual aquático em que os pequenos são peixinhos, escolhem uma casa e têm que ganhar conchas, que valem como dinheiro, por meio de jogos para mobiliar seu espaço.

SEGURANÇA

A dentista Anna Carolina Perez, 27 anos, é mãe de Pedro, 9. O garoto não desgruda do computador. "Às vezes, ele não quer nem almoçar para ficar na internet ou em sites de jogos".

Anna, que nunca se preocupou com as atividades do filho na web, se surpreendeu recentemente com um perfil do filho na rede Formspring, onde o usuário responde a questões anônimas. "Tinha muita informação pessoal ali, sobre a escola, telefone de casa e até perguntas mais íntimas, sobre o primeiro beijo dele, que nem eu mesma sabia que tinha acontecido", diz a mãe.

As perguntas podem ter sido atitudes inofensivas de colegas da criança, mas para evitar contato com material pornográfico, vírus ou pedófilos, o ideal é direcionar a criança para sites especificamente infantis, onde o responsável pode ter maior controle.

'Domingo Espetacular', da Record, cresce 18%


O "Domingo Espetacular", da Record, marcou em setembro o seu melhor desempenho no Ibope da Grande São Paulo desde que trocou de horário com o "Programa do Gugu", em maio deste ano. A atração comandada por Paulo Henrique Amorim, Janine Borba e Fabiana Scaranzi teve média mensal de 15 pontos, mantendo-se na vice-liderança.


De junho a setembro, houve um crescimento de 18% na audiência. A diferença entre o ibope da média mensal do "Domingo Espetacular" com a Globo -- que no horário exibe o "Fantástico"-- foi a menor desde o mês de junho: apenas 5 pontos. No mesmo período de confronto, a Globo perdeu 9% de audiência.

Sinceramente, acho o programa uma droga, sem criatividade, poderia ao menos ter uma coluna cultural para falar de outras mpidias e estréias como cinema, quadrinhos, internet, shows, algo como o Leitura Dinâmica das madrugadas da Rede TV.

Fora a voz irritante de Catatau do tal de Paulo Henrique Amorim, mas fazer o quê?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Publicidade tem que fazer Barulho


Por Pierre Curi

Segundo Bruno Pinaud no 5° Encontro de Redação Publicitária em Paraty, na palestra “ Multiplataforma. Como se escreve isso? O que realmente importa na hora de escrever para TV, cinema, celular e internet?” , explica que além de uma ótima idéia, com um conceito inovador e uma campanha planejada não bastam para atingir com efetividade seu público alvo. É preciso fazer mais.

Esse “fazer mais” é tornar público, fazer “borburinho”. No lançamento de algum produto ou serviço, não é satisfatório apenas a Campanha abrangir os meios tradicionais e mídia exterior. Hoje, o interessante é gerar conteúdo, informação a respeito do que vocês está anunciando, para que as pessoas possam comentar, opinar e fazer literalmente o boca-boca.

Este conteúdo pode ser feito a partir de redes sociais como blogs, twitter, facebook, chat´s; tudo com informações do produto em questão. Um exemplo citado foi o filme Branca de Neve e os Sete Anões que se fosse lançado hoje, como seria?

Veiculariam em rádios, TV, cinema, outdoors, nas ruas através de ações de guerrilha, toda a propaganda geraria um conteúdo no twitter.

Os anões teriam um Profile no facebook e seguiriam a Branca de Neve e outras pessoas. Nos blogs, curiosidades sobre o filme, bastidores, tecnologia e animação além de é claro, especulações e a visão do Diretor.

Na rua, a Branca de Neve seria presa por qualquer problema, os anões ficariam sentados no ponto esperando o ônibus.

A linguagem poderia ser satírica, porque afinal, quem leva as crianças ao cinema são os pais e os filmes animados, no perfil atual, tem pitadas de humor negro, sacadas adultas para também atingir os pais; vide o filme Madagascar.

Ações de guerrilhas como essas geram conteúdo, boatos, comentários, risos e o melhor, caem na internet e se tornam um viral; publicidade rápida e barata.

Então, apenas ser consistente na propaganda e um conceito bem amarrado, não é sinônimo de sucesso na comunicação. O negócio mesmo é fazer barulho.