sexta-feira, 19 de março de 2010

"Viver a Vida" tem um dos piores desempenhos registrados para o horário


"Viver a Vida" segue com um dos piores desempenhos já alcançados por uma novela na faixa das nove na história da Globo.

Mesmo assim, após 148 capítulos exibidos, o último relatório do PNT, Painel Nacional de Televisão, entregue no dia 5 de março, mostra que o share -participação no número de aparelhos ligados- ainda é considerado alto em algumas capitais. Veja a lista:

* Salvador – 46 de média, com 73% de share
* Florianópolis – 42 e 69%
* Recife – 41 e 68%
* Porto Alegre - 39 e 64%
* Curitiba – 39 e 61%
* Distrito Federal – 39 e 60%


São Paulo, considerada referência para o mercado publicitário, sequer aparece entre as seis principais praças monitoradas pelo Ibope.

Na capital paulista, “Viver a Vida” marcou até agora 35 pontos, com 56% de share.

Por fim, a média nacional da novela escrita por Manoel Carlos é de 38 pontos e 60% de participação.

Um número bem expressivo para qualquer emissora, em qualquer lugar do mundo. Pra Globo, já não sei.

Enquanto isso...

A coluna Ooops! revelou que, somente nesta década, o "Fantástico" perdeu em média um em cada três telespectadores.

A queda tem se acentuado nos últimos três anos. Primeiro, por causa do "Domingo Espetacular", uma espécie de clone do programa, exibido na Record mais cedo. Mas, nos últimos dois meses, a concorrência se acirrou com Gugu Liberato no domingo à noite.

Segundo Ooops! apurou, a recuperação do "Fantástico" se tornou a obsessão nº 1 da cúpula da Globo. Pouco tempo atrás, quando o programa terminou, houve uma rápida reunião de avaliação na direção, e ela não foi boa.

Além de "Casseta & Planeta", outros núcleos de humor e entretenimento da casa foram convocados a sugerir novos quadros. Não há indícios de que a emissora trocará os apresentadores --até o momento inocentados de qualquer responsabilidade pelo fiasco.

Vale lembrar que, até dois anos atrás, o programa era considerado "start up" para agências de publicidade na hora de lançar produtos e campanhas em nível nacional.

De lá para cá a atração dominical perdeu não só o status, mas também em parte sua identidade, se tornando muitas vezes uma espécie de "continuação" dos quadros exibidos antes no "Domingão do Faustão".

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