Ele fez uma propaganda que dá vontade de assistir, camiseta de político que dá vontade de usar? Pense nas campanhas brasileiras, nos "brindes", camisetas, jingles, sites e outros instrumentos de campanhas aqui do Brasil, que não passam de simples camisas, bonés esse, mas com Barack Obama foi diferente, ele mostrou o poder do design no projeto de uma campanha que repercutiu no mundo inteiro.
Obama criou uma marca e não uma campanha, ele é o político 2.0 como li em diversos sites. Soube utilizar não somente beleza em suas peças gráficas e digitais - usou o "2.0", a interatividade com o usuário, a criatividade e poder do eleitor.
A beleza das peças, exposição, participação de celebridades, agregou um valor a campanha, valor suficiente para que as peças publicitárias pudessem ser vendidas.
Existe uma loja virtual oficial do candidato, com diversos produtos que muita gente que não mora e nunca ouviu falar dele antes dessa campanha compraria, pois a esta teve esse poder de persuadir todas as pessoas, mesmo que essas não tivessem participação nenhuma nas eleições americanas.
A campanha foi muito bem planejada, abrangente em diversas mídias, a internet é só uma delas que foi muito bem explorada.
Criou uma rede social própria e um eleitor deixou o seguinte relato: "Eu juro que até tentei achar algo pra dizer que falta. Sem sucesso. Doação online, site personalizável, loja virtual, dezenas de comunidades segmentadas, espaço para debates online, site móbile, BarackTV e as demais funcionalidades mais comuns – notícias, newsletters, etc. Check.”
O Brasil, onde entra nessa? Hoje temos quase 40 milhões de eleitores internautas e o uso só cresce, junto com a participação dos usuários na criação de blogs como esse.
Nosso país é recordista mundial em tempo médio de conexão... ... temos mais de 120 milhões de celulares ativos que dispõem de, no mínimo, recursos de SMS.
O que falta mudar e o que precisamos pra assistir às campanhas como a de Obama? A resposta é simples: Políticos como Barack Obama. Gente que deixe de lado as velhas idéias e entenda de uma vez por todas que a internet não é apenas complemento de mídia e que campanha online não se resume a um site com a “foto bem grande”, um monte de texto com promessas e o disparo daqueles e-mails utilizando bases compradas por aí.
Vamos ver quanto tempo teremos uma campanha tão inteligente, vencedora, criativa e bem elaborada aqui no nosso país.
Bem só nos resta esperar ou quem sabe colocar a mão na massa para fazer uma campanha tão brilhante quanto à de Barack Obama, o novo presidente dos Estados Unidos da América.
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