terça-feira, 31 de março de 2009

De Invendável à imprestável

Como o passar dos anos pode ser tão cruel, você vai do ponto de ser o mais desejável até a ponto de ser o mais criticado.

Isso pode até se assemelhar com o ciclo de vida de um produto, fazendo a correlação com a nossa área, mas nesse caso estou me referindo a um jogador que marcou época dentro e fora dos campos. Fora em diversos anúncios na propaganda demonstrando que nada era impossível para o novo gênio e dentro de campo com atuações históricas que renderam até comparações com os maiores craques de todos os tempos Maradona e Pelé.

Falando assim parece que estamos nos referindo a um jogador que já se aposentou e fazem séculos que parou de jogar. Pelo contrário, a era dourada do R10 (marca registrada de Ronaldinho Gaúcho), só tem três anos que terminou. Isso nos leva a refletir que, por mais que estejamos no topo, nunca devemos parar de buscar objetivos maiores. Se acharmos que já fizemos o nosso máximo, caímos no comodismo.

Para concluir podemos citar uma frase folclórica do presidente do Corinthians trocando apenas Sócrates, na época, craque da democracia Corintiana. Ele diria que o Ronaldinho passou de um “jogador invendável para um jogador imprestável”.

Nota: É importante ressaltar que apesar de famosa essa frase foi empregada de forma errada, o correto seria dizer que o jogador em questão é invendível e inegociável. O invendável, seria aquele que não se vende com facilidade. No caso do imprestável (inútil), o mais aconselhável seria empregar o verbo negociável.

A ressalva pode também ser incluída a uma propaganda, pois pode ser ótima, mas se tiver um erro de português que chama atenção do anúncio, esta terá grande chance de fracassar.

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