terça-feira, 16 de novembro de 2010
PROPAGANDAS EUROPÉIAS CHOCANTES
Clique no link abaixo para baixar uma apresentação de peças publicitárias conscientizadoras, como esta aí em cima:
Criatividade_conscientizadora.pps
Artista intriga franceses pintando véus em cartazes publicitários
Uma artista grafiteira intriga os parisienses desde 2006, pintando, às escondidas, véus sobre personagens de painéis publicitários no metrô da capital francesa.
Com uma caneta preta, a artista, conhecida como Princess Hijab (princesa Hijab - um dos véus do mundo islâmico), cobre o rosto e parte do corpo de modelos femininos e masculinos em anúncios, deixando apenas os olhos a vista.
"Eu me aproprio de símbolos, no caso, a publicidade e o véu. Com isso, construo a minha alegoria. É um pouco como um ritual, uma performance urbana", explica a artista, em entrevista à BBC Brasil. "No início, eu ficava esperando para ver a reação das pessoas. Algumas se chocavam, outras se espantavam ou ficavam intrigadas com aquilo", conta.
Sexo?
Princess Hijab cultiva um certo mistério sobre sua identidade e recusa-se, inclusive, a dizer se é homem ou mulher. No encontro com a reportagem da BBC Brasil , ela vestia um casaco de moletom e cobria a cabeça um capuz, escondendo o rosto por trás de longas mechas de cabelo comprados em salões de beleza afros da capital.
Sua voz é feminina, mas as mãos e os braços pouco delicados aumentam as dúvidas sobre seu sexo, que ela prefere não revelar.
A artista explica que a ideia de "niqabizar" (niqab é o véu que deixa apenas os olhos de fora) modelos em anúncios no metrô surgiu em 2006, quando trabalhava com moda. "Eu já fazia roupas que cobriam todo o corpo. Era um pouco como uma burca, mas bem colada ao corpo", conta. "Paris é a capital da moda. É um ato forte fazer isso aqui", resume Princess Hijab.
Islamismo
O véu islâmico foi protagonista de um grande debate no país que resultou na sua proibição. Para vários políticos franceses, o uso do véu contraria princípios "republicanos" e os valores de laicidade do país.
A proibição, em setembro deste ano, do uso do véu islâmico cobrindo todo o rosto em lugares públicos do país, causou protestos em parte da comunidade muçulmana e tem sido utilizada por militantes islâmicos como motivo de ameaças de atos extremistas contra o território francês.
Princess Hijab admite que seu trabalho "causou um pouco de incômodo no início e poucas pessoas queriam falar dele". Ela prefere se manter à margem do debate e se recusa, inclusive, a responder se é muçulmana. "Eu me posiciono como artista. Nunca pretendi ser a bandeira de uma comunidade", conclui.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Publicidade e Pop Art: Arte através dos meios de comunicação de massa.
Por Patrícia Reis
Toda manifestação de criatividade, de imaginação, inédito ou envoltas em aspectos reais, são consideradas como Arte. Para classificarmos o que é ou não é considerado Arte, precisamos ter em mente a distinção existente entre objeto de arte e objeto estético. O objeto de arte não se valoriza pela beleza, é trabalhado a partir de conceitos construindo uma poética; já o objeto estético é aquilo que agrada e sensibiliza, é uma relação interiorizada entre o observador e a obra.
A publicidade visa o consumismo, sempre tendo como objetivo a divulgação de produtos e/ou instituições, possuindo um plano de marketing a ser seguido, com base em uma comunicação clara para que a compra seja efetuada. Segundo o designer e diretor de arte da equipe de criação da agência Mídia Digital, Rodrigo Bellão. “Quando tem regra, deixa de ser arte”, completa ele.
No fim da década de 50, na Inglaterra e nos Estados Unidos, alguns artistas após estudarem os símbolos e produtos do mundo da propaganda em geral, passaram a transformá-los em tema de suas obras. A Pop-Art por ser uma arte popular e de caráter midiático é vista por muitos críticos como sendo de menor/baixa importância, no entanto, devemos analisar seu valor estético e levar em consideração a situação da época. A libertação da arte pela mídia é do que se trata esse movimento, tirando um pouco o caráter de que, para ser considerado arte, deve-se ter uma arte feita por grandes mestres, uma arte acadêmica, com mil detalhes e cópia real.
A obra “O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?”, de Richard Hamilton é a primeira do movimento que ganhou notoriedade e abriu as portas para as obras posteriores. Essa obra retrata fielmente uma casa da típica família capitalista, pois possui vários produtos da moda. A presença do cinema e da televisão é muito forte e possui aspectos irônicos, como, as pessoas caricaturadas pela busca excessiva do corpo ideal e o aspirador de pó que está localizado do lado esquerdo superior com uma frase que exalta a qualidade do produto devido ao seu longo alcance.
A garrafa de Coca-Cola que representa o maior monopólio das indústrias capitalistas atuais, serviu de instrumento para vários artistas, entre eles estava Andy Warhol que também se utilizou de latas de sopa e retratou figuras como Marylin Monroe, Elvis Presley, Che Guevara, Mao-Tse-Tung e outros, tornou-se ele também um ícone dessa cultura de massa. Andy mandou para o espaço do museu – que é conhecido como um espaço de legitimação - caixas de sabão em pó (Brillo) montadas em madeira. Essas imagens eram associadas, ajustadas, repetidas e substituídas simbolicamente como metáforas, imagens essas que vinham do cotidiano para a linguagem artística.
No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a em instrumento de denúncia política e social, como no caso de Cildo Meirelles que utilizou de garrafas de Coca-Cola para fazer denúncias. Quando as garrafas de vidro estavam vazias (ressaltando que sem o líquido é difícil ver o que tá escrito), Cildo escrevia frases avessas a política e ao capitalismo e as reenviavas para a fábrica, assim quando ele estava cheia podíamos ler as críticas feitas.
Roy Lichtenstein começou a utilizar a técnica do Cartum na representação das imagens do cotidiano para a comunicação em massa: anúncios, revistas, histórias em quadrinhos etc. mostra a diversidade das atividades desempenhadas pelas mulheres dos anos 60. Notamos que suas obras eram os reflexos do comportamento daquela sociedade que passava por uma grande transformação. Percebe-se que não podemos delimitar rigorosamente o que vem primeiro, ou seja, é a mulher que se inspira na mídia ou é a mídia que se inspira na mulher naquele tempo? Na verdade, é uma situação mútua.
No nível da linguagem a Pop-Art revolucionou toda estética, introduzindo atitudes, técnicas e mitologias da imagem popular captadas na ampla coleção de imagens corriqueiras relacionadas a qualquer sistema de discussão midiática (ex: televisão, publicidade, história em quadrinhos). Possuía um repertório que retratava as questões da cultura de massa suburbana e industrial, de uma forma até caricata, passando a imagem de exagero por parte das pessoas em idolatrarem situações como essa.
Walter Benjamin diz que toda obra possui uma “aura” pelo fato de ser única, então conclui-se que a publicidade não poderia ser considerada como arte, pois seu intuito é o de se reproduzir para divulgar uma comunicação. Nesse aspecto, a Pop-Art se relaciona intimamente com a publicidade, pois utilizava-se da linguagem publicitária (a imagem do objeto é mais explorada que o produto em si, pois surge no mercado o conceito de marca) onde o que vale é possuir ou consumir determinado produto porque ele lhe atribui status e não mais pela qualidade em si, fruto de uma sociedade capitalista e consumista.
Toda manifestação de criatividade, de imaginação, inédito ou envoltas em aspectos reais, são consideradas como Arte. Para classificarmos o que é ou não é considerado Arte, precisamos ter em mente a distinção existente entre objeto de arte e objeto estético. O objeto de arte não se valoriza pela beleza, é trabalhado a partir de conceitos construindo uma poética; já o objeto estético é aquilo que agrada e sensibiliza, é uma relação interiorizada entre o observador e a obra.
A publicidade visa o consumismo, sempre tendo como objetivo a divulgação de produtos e/ou instituições, possuindo um plano de marketing a ser seguido, com base em uma comunicação clara para que a compra seja efetuada. Segundo o designer e diretor de arte da equipe de criação da agência Mídia Digital, Rodrigo Bellão. “Quando tem regra, deixa de ser arte”, completa ele.
No fim da década de 50, na Inglaterra e nos Estados Unidos, alguns artistas após estudarem os símbolos e produtos do mundo da propaganda em geral, passaram a transformá-los em tema de suas obras. A Pop-Art por ser uma arte popular e de caráter midiático é vista por muitos críticos como sendo de menor/baixa importância, no entanto, devemos analisar seu valor estético e levar em consideração a situação da época. A libertação da arte pela mídia é do que se trata esse movimento, tirando um pouco o caráter de que, para ser considerado arte, deve-se ter uma arte feita por grandes mestres, uma arte acadêmica, com mil detalhes e cópia real.
A obra “O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?”, de Richard Hamilton é a primeira do movimento que ganhou notoriedade e abriu as portas para as obras posteriores. Essa obra retrata fielmente uma casa da típica família capitalista, pois possui vários produtos da moda. A presença do cinema e da televisão é muito forte e possui aspectos irônicos, como, as pessoas caricaturadas pela busca excessiva do corpo ideal e o aspirador de pó que está localizado do lado esquerdo superior com uma frase que exalta a qualidade do produto devido ao seu longo alcance.
A garrafa de Coca-Cola que representa o maior monopólio das indústrias capitalistas atuais, serviu de instrumento para vários artistas, entre eles estava Andy Warhol que também se utilizou de latas de sopa e retratou figuras como Marylin Monroe, Elvis Presley, Che Guevara, Mao-Tse-Tung e outros, tornou-se ele também um ícone dessa cultura de massa. Andy mandou para o espaço do museu – que é conhecido como um espaço de legitimação - caixas de sabão em pó (Brillo) montadas em madeira. Essas imagens eram associadas, ajustadas, repetidas e substituídas simbolicamente como metáforas, imagens essas que vinham do cotidiano para a linguagem artística.
No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a em instrumento de denúncia política e social, como no caso de Cildo Meirelles que utilizou de garrafas de Coca-Cola para fazer denúncias. Quando as garrafas de vidro estavam vazias (ressaltando que sem o líquido é difícil ver o que tá escrito), Cildo escrevia frases avessas a política e ao capitalismo e as reenviavas para a fábrica, assim quando ele estava cheia podíamos ler as críticas feitas.
Roy Lichtenstein começou a utilizar a técnica do Cartum na representação das imagens do cotidiano para a comunicação em massa: anúncios, revistas, histórias em quadrinhos etc. mostra a diversidade das atividades desempenhadas pelas mulheres dos anos 60. Notamos que suas obras eram os reflexos do comportamento daquela sociedade que passava por uma grande transformação. Percebe-se que não podemos delimitar rigorosamente o que vem primeiro, ou seja, é a mulher que se inspira na mídia ou é a mídia que se inspira na mulher naquele tempo? Na verdade, é uma situação mútua.
No nível da linguagem a Pop-Art revolucionou toda estética, introduzindo atitudes, técnicas e mitologias da imagem popular captadas na ampla coleção de imagens corriqueiras relacionadas a qualquer sistema de discussão midiática (ex: televisão, publicidade, história em quadrinhos). Possuía um repertório que retratava as questões da cultura de massa suburbana e industrial, de uma forma até caricata, passando a imagem de exagero por parte das pessoas em idolatrarem situações como essa.
Walter Benjamin diz que toda obra possui uma “aura” pelo fato de ser única, então conclui-se que a publicidade não poderia ser considerada como arte, pois seu intuito é o de se reproduzir para divulgar uma comunicação. Nesse aspecto, a Pop-Art se relaciona intimamente com a publicidade, pois utilizava-se da linguagem publicitária (a imagem do objeto é mais explorada que o produto em si, pois surge no mercado o conceito de marca) onde o que vale é possuir ou consumir determinado produto porque ele lhe atribui status e não mais pela qualidade em si, fruto de uma sociedade capitalista e consumista.
Apresentação Publicity Art
Clique no link abaixo para baixar uma apresentação com belas peças publicitárias, como esta aí em cima:
publicity ART.pps
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Campanha de Valorização do Diploma.
Assuma o papel da vida
O ambiente acadêmico capacita para o mercado de trabalho,
você entenderá mais comparecendo no dia 17 de novembro às 09:00 horas,
no Auditório A202 da UniverCidade Méier.
Rua José Bonifácio, 140.
* Não perca a palestra motivacional com o professor Josias de Castro, entre outros convidados.
* Mostra de Vídeos dos Alunos.
* Sorteio de Brindes.
E VALE COMO ATIVIDADES COMPLEMENTARES, QUE SÃO OBRIGATÓRIAS PARA SUA FORMATURA.
O evento é organizado pelos alunos da Agência Experimental Méier, sob supervisão da Professora Rose Figueiredo.
Até lá!
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